Conforme destaca o entendedor Pablo Said, a elevação da taxa Selic tem gerado preocupações em diversos setores da economia, especialmente entre pequenos empreendedores e consumidores que dependem do crédito para manter suas atividades ou equilibrar o orçamento. Quando os juros básicos sobem, o impacto é sentido em cadeia: o custo dos financiamentos aumenta, o consumo tende a desacelerar e o acesso ao crédito fica mais restrito.
Confira agora estratégias práticas para driblar os juros altos e manter sua saúde financeira em dia, seja na sua empresa ou na sua vida pessoal!
Como a alta da Selic afeta o dia a dia dos pequenos negócios?
A elevação da Selic impacta diretamente o crédito bancário, encarecendo empréstimos e financiamentos. Para os pequenos negócios, isso significa aumento nos custos operacionais, especialmente se houver dependência de capital de giro para manter as atividades. Além disso, projetos de expansão, compra de equipamentos ou investimento em melhorias podem ser adiados por falta de acesso a condições vantajosas de crédito.
Como pontua Pablo Said, a queda no consumo é outro efeito importante. Com o crédito mais caro e as prestações mais altas, os consumidores tendem a adiar compras, o que afeta diretamente o faturamento das empresas, principalmente no varejo. Pequenos negócios que dependem da movimentação diária podem sentir essa retração com rapidez, exigindo ajustes no fluxo de caixa para evitar desequilíbrios financeiros.
Para mitigar esses efeitos, muitos empreendedores têm buscado alternativas como o crédito cooperativo, linhas específicas com juros mais baixos, além de parcerias com fornecedores para negociar prazos e condições melhores. Ter controle financeiro rigoroso, rever despesas e manter uma reserva estratégica são atitudes essenciais para enfrentar esse período com mais tranquilidade.

Quais são os impactos da Selic para o consumidor comum?
No caso dos consumidores, o impacto mais imediato da alta da Selic é o encarecimento do crédito ao consumo. Cartões de crédito, cheque especial, financiamentos de veículos e até empréstimos pessoais ficam mais caros, o que dificulta a quitação de dívidas e a realização de novas compras parceladas. Segundo o especialista da área, Pablo Said, a recomendação nesse cenário é evitar endividamento e buscar negociar dívidas já existentes com condições mais favoráveis.
Outro ponto que merece atenção é a mudança nos hábitos de consumo. Com os juros mais altos, muitas famílias são forçadas a rever prioridades, cortar gastos e adiar aquisições. O orçamento precisa ser mais controlado, e decisões como trocar o carro, comprar eletrodomésticos ou fazer viagens demandam mais planejamento. O consumidor consciente passa a avaliar não apenas o preço, mas também o custo financeiro total de cada compra.
O que pode ser feito para atravessar esse cenário com mais segurança?
Para empreendedores e consumidores, o primeiro passo é organizar as finanças. Isso significa ter um planejamento claro, com controle de receitas e despesas, análise de dívidas e uma visão realista da situação financeira. Como explica Pablo Said, evitar gastos impulsivos, renegociar prazos e focar no essencial são atitudes que podem garantir mais estabilidade em tempos de Selic elevada, especialmente em um cenário econômico incerto.
Já no caso de pequenos negócios e consumidores, o momento exige organização e estratégia. Medidas como otimizar processos, buscar alternativas de crédito, renegociar contratos, cortar gastos e investir com cautela ajudam a manter a estabilidade diante da alta da Selic. A chave está em repensar hábitos e adotar decisões financeiras mais conscientes e sustentáveis, mesmo quando o orçamento parece apertado.
Autor: Lauvah Inbarie