De acordo com o empresário Otávio Oscar Fakhoury e ex-executivo de grandes bancos internacionais, o poder de compra de um indivíduo está diretamente relacionado ao desempenho da economia de seu país. No Brasil, diversos fatores econômicos influenciam a capacidade do consumidor de adquirir bens e serviços, como inflação, taxa de juros, taxa de desemprego e a evolução do PIB.
A seguir saiba como a economia brasileira impacta o poder de compra dos consumidores e como você pode se proteger em tempos de instabilidade econômica.
Veja mais abaixo!
Como a inflação afeta o poder de compra?
A inflação é um dos principais fatores que impactam o poder de compra de qualquer consumidor. Quando os preços dos produtos e serviços aumentam, o valor do dinheiro diminui, fazendo com que o consumidor consiga adquirir menos com o mesmo valor. No Brasil, a inflação tem flutuações anuais que podem ser influenciadas por uma série de fatores, como a política monetária, a variação do câmbio e o preço das commodities no mercado internacional.
Segundo Otávio Oscar Fakhoury, uma inflação alta pode significar que os salários não acompanham o ritmo de aumento dos preços, resultando em uma redução do poder aquisitivo. Isso significa que, mesmo com o mesmo salário, os consumidores enfrentam dificuldades para comprar os mesmos produtos ou serviços que adquiriam anteriormente. Além disso, a inflação afeta a confiança do consumidor, que, diante do aumento de preços, tende a reduzir seus gastos, afetando o consumo e a atividade econômica como um todo.
Qual o impacto da taxa de juros no seu poder de compra?
Como destaca o empresário Otávio Oscar Fakhoury, a taxa de juros definida pelo Banco Central é outro fator crucial que afeta o poder de compra. Quando a taxa de juros é elevada, o custo de financiamentos e empréstimos aumenta. Isso significa que, ao financiar uma casa, um carro ou até mesmo fazer compras a prazo, o consumidor terá de pagar mais, já que os juros adicionam um custo adicional à compra.
Em um cenário de juros altos, os consumidores tendem a reduzir suas dívidas e, muitas vezes, adiar a compra de bens duráveis. Além disso, a alta nos juros também impacta o crédito consignado e o cartão de crédito, tornando mais difícil o acesso a produtos e serviços financiados. Esse impacto, por sua vez, reduz o consumo e pode desacelerar o crescimento econômico.
Como o desemprego influencia o poder de compra?
A taxa de desemprego é outro indicador econômico que afeta diretamente o poder de compra dos consumidores. Quando a taxa de desemprego está alta, há uma redução na renda das famílias, o que limita a capacidade de consumo. Além disso, o medo de perder o emprego faz com que muitos consumidores sejam mais cautelosos com seus gastos, priorizando itens essenciais e adiando compras de produtos não essenciais.
Em um cenário de baixo desemprego, a situação é diferente. A população empregada tem maior segurança financeira, o que aumenta a confiança e a disposição para consumir. Com mais pessoas empregadas, o mercado de trabalho se aquece, o que pode resultar em um aumento da renda média e, consequentemente, do poder de compra. No entanto, a relação entre emprego e poder aquisitivo também está diretamente relacionada ao salário real, ou seja, o valor que o trabalhador recebe em relação ao custo de vida e à inflação.
Por fim, como menciona o ex-executivo de grandes bancos internacionais, Otávio Oscar Fakhoury, a economia brasileira afeta diretamente o poder de compra dos consumidores por meio de fatores como inflação, juros e desemprego. Em períodos de instabilidade, é importante que os consumidores acompanhem os indicadores econômicos e adotem estratégias para proteger suas finanças, como controlar gastos e diversificar investimentos.