Conforme destaca o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, a economia digital deixou de ser uma tendência para se tornar o motor que movimenta boa parte das relações comerciais e produtivas no mundo. A digitalização acelerada de processos, serviços e modelos de negócios, impulsionada pelo avanço da internet, inteligência artificial e computação em nuvem, vem redefinindo a maneira como empresas, governos e consumidores interagem.
Veja a seguir como a economia digital está remodelando setores inteiros, quais tecnologias são responsáveis por essa transformação e de que forma empresas e profissionais podem se adaptar para se manterem competitivos nesse novo cenário.
Quais são as tecnologias que impulsionam a economia digital?
A expansão da economia digital está diretamente ligada ao desenvolvimento de tecnologias que permitem a integração e automação de processos em larga escala. A computação em nuvem, por exemplo, possibilita que empresas armazenem, processem e acessem informações remotamente, reduzindo custos e aumentando a flexibilidade das operações. Isso permitiu o surgimento de serviços sob demanda, como streaming, e-commerce e plataformas de ensino à distância, que hoje fazem parte do cotidiano das pessoas.
Segundo Fernando Trabach Filho, a inteligência artificial (IA) é outro pilar dessa transformação, otimizando processos produtivos, atendimento ao cliente e análise de dados. Ferramentas de IA conseguem interpretar grandes volumes de informação em tempo real, identificar padrões e tomar decisões automatizadas, trazendo ganhos de eficiência e personalização. Setores como saúde, finanças e marketing digital têm adotado soluções baseadas em inteligência artificial para melhorar a experiência dos usuários e reduzir desperdícios.
Como os modelos de negócio estão se transformando?
Com a digitalização, empresas tradicionais precisaram adaptar seus modelos de negócio para acompanhar as novas demandas do mercado. O setor de varejo é um exemplo claro, com o crescimento do comércio eletrônico e a implementação de estratégias omnichannel, que integram loja física, site e aplicativo para oferecer uma experiência de compra mais completa e eficiente. Quem não acompanha essa tendência acaba perdendo competitividade e espaço no mercado.

O setor de serviços também passou por mudanças expressivas, com a popularização de soluções digitais para áreas como educação, saúde e entretenimento. Plataformas de streaming substituíram locadoras, cursos online democratizaram o acesso à capacitação profissional e a telemedicina ampliou o atendimento médico para regiões antes desassistidas. De acordo com Fernando Trabach Filho, administrador de empresas, esses serviços digitais oferecem conveniência, personalização e preços mais acessíveis, alterando a lógica de oferta e demanda.
Outra tendência que ganhou força é a chamada “economia de plataforma”, onde empresas como Uber, Airbnb e iFood conectam oferta e demanda de forma descentralizada, atuando como intermediárias digitais. Esse modelo permite a prestação de serviços sob demanda, flexibilidade para trabalhadores e novas possibilidades de geração de renda. No entanto, também levanta debates sobre regulação trabalhista, segurança de dados e concorrência leal, desafios que fazem parte desse novo ambiente econômico.
De que forma empresas e profissionais podem se adaptar a esse novo cenário?
Para empresas, a adaptação à economia digital exige mais do que a simples presença online — é necessário repensar processos, estratégias e a própria cultura organizacional. A transformação digital deve ser encarada como prioridade, com investimentos em tecnologia, treinamento de equipes e desenvolvimento de produtos ou serviços compatíveis com os novos hábitos de consumo. Negócios que investem em inovação e gestão baseada em dados tendem a ter melhores resultados nesse ambiente dinâmico.
Profissionais, por sua vez, precisam desenvolver novas competências, sobretudo em áreas relacionadas à tecnologia, análise de dados e comunicação digital. Assim como destaca Fernando Trabach Filho, a capacidade de se adaptar a novas ferramentas, trabalhar de forma remota e interpretar informações digitais tornou-se essencial para quem deseja se manter relevante no mercado de trabalho. Cursos de atualização e participação em comunidades virtuais de aprendizado são boas estratégias para acompanhar as mudanças.
Autor: Lauvah Inbarie